Começi a ler o livro na terça e "infelizmente" ontem cheguei a última página... Vou ler de novo... mas ler de novo nunca tem a mesma graça pra mim... Mas enfim... vamos falar do livro...
Eu imaginava uma história diferente da que eu li, não sei o que imaginava, mas não era essa a história... Todo caso... Hoje eu sou mais Caulfield do que nunca... Ao menos neste momento da minha história... Parece que as histórias são parecidas... bem parecidas... Sem contar que até ter uma Phoebe eu tenho rs... É na história, ele tem uma irmãzinha caçula que é bem como a minha... ardidinha, esperta, e por vezes emburrada... e... faz com que em meio às dúvidas, crises e deprês ele se sinta melhor... Sério é legal mesmo! As crianças o faziam sentir melhor... Como num trecho que vê o menininho cantando sobre o campo de centeio... " Isso me fez sentir melhor. Deixei de me sentir tão deprimido". E quando acompanha os outros dois garotinhos no museu mesmo não se sentindo bem, consegue dirverti-los . E na escola da Phoebe... indignado com o "Foda-se" escrito na parede onde muitas crianças passavam... e se preocupar com aquilo... Os sentimentos, as deprês e o humor aguçado... Os vicíos de linguagem são uma coisa que me incomodam um pouco, mas a qualidade do livro fizeram este detalhe nem me importar...
Eu imaginava uma história diferente da que eu li, não sei o que imaginava, mas não era essa a história... Todo caso... Hoje eu sou mais Caulfield do que nunca... Ao menos neste momento da minha história... Parece que as histórias são parecidas... bem parecidas... Sem contar que até ter uma Phoebe eu tenho rs... É na história, ele tem uma irmãzinha caçula que é bem como a minha... ardidinha, esperta, e por vezes emburrada... e... faz com que em meio às dúvidas, crises e deprês ele se sinta melhor... Sério é legal mesmo! As crianças o faziam sentir melhor... Como num trecho que vê o menininho cantando sobre o campo de centeio... " Isso me fez sentir melhor. Deixei de me sentir tão deprimido". E quando acompanha os outros dois garotinhos no museu mesmo não se sentindo bem, consegue dirverti-los . E na escola da Phoebe... indignado com o "Foda-se" escrito na parede onde muitas crianças passavam... e se preocupar com aquilo... Os sentimentos, as deprês e o humor aguçado... Os vicíos de linguagem são uma coisa que me incomodam um pouco, mas a qualidade do livro fizeram este detalhe nem me importar...
Incomodo com determinadas situações, um bom coração meio sem jeito de ser bom, idéias claras, e mais vários detalhes que me fizeram identicar com o tal personagem... E o futuro meio incógnito, e isso não fazendo mal... O futuro incerto, apenas o agora...
"...Aí, só mesmo de doido que sou, quando estávamos saido de um apertão daqueles, eu disse a ela que estava apaixonado e tudo. Claro que era mentira, mas o caso é que eu estava sendo sincero na hora que falei. Sou louco mesmo. Juro que sou."
"...Ele me divertia um bocado. Acho que vou pra China. Minha vida sexual é uma porcaria. "
"...Eu já tinha guardado meu chapéu de caça para não dar pinta de maluco nem nada... Ele não entendeu patavina, por isso só fez dizer "ah sei" - e me levou. É engraçado, basta a gente dizer alguma coisa que ninguém entende para que façam praticamente tudo que a gente quer."
"-Você sabe o que eu quero ser? - perguntei a ela. Sabe o que é que eu queria ser? Se pudesse fazer a merda da escolha?" Seja lá como for, fico imaginando uma porção de garotinhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo... E eu fico na beirada de um precipicio maluco. Sabe o que eu tenho de fazer? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar onde estáindo, eu tenho que aparecer de algum canto e agarrar o garoto. Só isso que eu ia fazer o dia todo. Ia ser o apanhador no campo de centeio."
"A característica do homem imaturo é aspirar a morrer nobremente por uma causa, enquanto a que a característica do homem maduro é querer viver humildemente por uma causa. (Wilhelm Stekel)."
"Entre outras coisas, você vai descobrir que não é a primeira pessoa a ficar confusa e assustada, e até enjoada, pelo comportamento humano. Você não está de maneira nenhuma sozinho nesse terreno..."
"... Mas não me importava que tipo de emprego ia ser, desde que eu não conhecesse ninguém e ninguém me conhecesse... Ai bolei o que é que eu devia fazer: ia fingir ser surdo-mudo. Desse modo não precisava ter nenhuma conversa imbecil e inutil com ninguém... Com o dinheiro que fosse ganhando, construiria uma cabaninha pra mim em algum lugar e viveria lá o resto da vida. Ia fazer a cabana bem pertinho de uma floresta, mas não dentro da mata porque ia fazer questão de ter a casa ensolarada pra burro o tempo todo. Cozinharia minha própria comida e mais tarde, se quisesse casar ou coisa parecida, ia encontrar uma garota bonita, também surdo-muda, e nos casaríamos. Ela viria viver comigo na cabana... Se tivéssemos filhos, iam ficar escondidos em algum canto. Podíamos comprar uma porção de livros para eles e nós mesmos íamos ensiná-los a ler e escrever."
"Mas nem liguei. Me senti tão feliz de repente, vendo a Phoebe passar e passar. Pra dizer a verdade, eu estava a ponto de chorar de tão feliz que me sentia. Sei lá por quê. "
"Quer dizer, como é que a gente pode saber o que é que vai fazer, até a hora em que faz o troço? A respota é não sei. Juro que é uma pergunta cretina. "
"Eu não soube dizer. Pra ser franco, não sei o que eu acho disso tudo. Tenho pena de ter contado o negócio a tanta gente. Só sei mesmo é que sinto uma espécie de saudade de todo mundo que entra na estória... A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo."
Trechos de "O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO" - J.D. Salinger
"...Aí, só mesmo de doido que sou, quando estávamos saido de um apertão daqueles, eu disse a ela que estava apaixonado e tudo. Claro que era mentira, mas o caso é que eu estava sendo sincero na hora que falei. Sou louco mesmo. Juro que sou."
"...Ele me divertia um bocado. Acho que vou pra China. Minha vida sexual é uma porcaria. "
"...Eu já tinha guardado meu chapéu de caça para não dar pinta de maluco nem nada... Ele não entendeu patavina, por isso só fez dizer "ah sei" - e me levou. É engraçado, basta a gente dizer alguma coisa que ninguém entende para que façam praticamente tudo que a gente quer."
"-Você sabe o que eu quero ser? - perguntei a ela. Sabe o que é que eu queria ser? Se pudesse fazer a merda da escolha?" Seja lá como for, fico imaginando uma porção de garotinhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo... E eu fico na beirada de um precipicio maluco. Sabe o que eu tenho de fazer? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar onde estáindo, eu tenho que aparecer de algum canto e agarrar o garoto. Só isso que eu ia fazer o dia todo. Ia ser o apanhador no campo de centeio."
"A característica do homem imaturo é aspirar a morrer nobremente por uma causa, enquanto a que a característica do homem maduro é querer viver humildemente por uma causa. (Wilhelm Stekel)."
"Entre outras coisas, você vai descobrir que não é a primeira pessoa a ficar confusa e assustada, e até enjoada, pelo comportamento humano. Você não está de maneira nenhuma sozinho nesse terreno..."
"... Mas não me importava que tipo de emprego ia ser, desde que eu não conhecesse ninguém e ninguém me conhecesse... Ai bolei o que é que eu devia fazer: ia fingir ser surdo-mudo. Desse modo não precisava ter nenhuma conversa imbecil e inutil com ninguém... Com o dinheiro que fosse ganhando, construiria uma cabaninha pra mim em algum lugar e viveria lá o resto da vida. Ia fazer a cabana bem pertinho de uma floresta, mas não dentro da mata porque ia fazer questão de ter a casa ensolarada pra burro o tempo todo. Cozinharia minha própria comida e mais tarde, se quisesse casar ou coisa parecida, ia encontrar uma garota bonita, também surdo-muda, e nos casaríamos. Ela viria viver comigo na cabana... Se tivéssemos filhos, iam ficar escondidos em algum canto. Podíamos comprar uma porção de livros para eles e nós mesmos íamos ensiná-los a ler e escrever."
"Mas nem liguei. Me senti tão feliz de repente, vendo a Phoebe passar e passar. Pra dizer a verdade, eu estava a ponto de chorar de tão feliz que me sentia. Sei lá por quê. "
"Quer dizer, como é que a gente pode saber o que é que vai fazer, até a hora em que faz o troço? A respota é não sei. Juro que é uma pergunta cretina. "
"Eu não soube dizer. Pra ser franco, não sei o que eu acho disso tudo. Tenho pena de ter contado o negócio a tanta gente. Só sei mesmo é que sinto uma espécie de saudade de todo mundo que entra na estória... A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo."
Trechos de "O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO" - J.D. Salinger
Não tá carregando fotos de novo essa "birosca" a foto que eu queria postar : http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid=10486034472018167228&pid=9 --- Minha Phoebe ---
8 comentários:
Flower... agora me deu ainda mais vontade de ler este livro. Simplesmente amei isto: "É engraçado, basta a gente dizer alguma coisa que ninguém entende para que façam praticamente tudo que a gente quer." Sabe que é verdade? Todo mundo é doutor quando tem absoluta convicção daquilo que está dizendo. Nunca se acha alguém pra discordar se você consegue fazer com que a pessoa não entenda o que é dito. Faz-se o que se quer com ela...
E isto "Quer dizer, como é que a gente pode saber o que é que vai fazer, até a hora em que faz o troço?" Sabe que fico pensando muito isso? Já pensei que não faria tantas coisas... até que aconteceu uma situação e agi de uma forma que já pensei que não faria. Ou seja, até fazer algo, não há como saber o que é que vai fazer. Como é que se vai comportar diante de tal situação.
E mais isto: "Claro que era mentira, mas o caso é que eu estava sendo sincero na hora que falei." Queria que as pessoas entendessem quando faço isso. É estranho, mas há coisas que são reais no momento, mesmo sendo irreias depois que eles passam... mas, enfim... já estou viajando. Quero ler este livro... e ver se consigo posteriormente fazer um comentário mais digno! rsrs
Baci, hermana!
Amo-te!
Saudade
Lunatyca!
Eu quero ler esse livro, me empresta? ah vai, empresta pro Holden!
Vamo no TM em são bernardo? o Ed vai!
Aí vc leva o livro(que eu vou roubar) e o meu cd!
kkkkkkkkkkkkkkk
chama suas amiguinhas que fazem bolinha também!
vc gostou mesmo do livro hein, fiquei com vontade de ler agora, e olha que eu nem curto muito ler. Só li As Viagens de Gulliver até hoje, 3 vezes.
to com saudades, fidida!
Bjosss
Naty! Fiquei com vontade de ler o livro agora aaaaaaaahhhh!!! =o)
Ai amiga lindaaa! Como voce esta? sei que ja ta ate meio batido, mas é verdade.. to morrendo de saudadeeeeeessss!
correria danada, essa vida de designerrr propriamente dita ta foda... e eu que ache que ia ser moleza..srsr
manda noticias ta?
Nao te esqueco nunquinha ouviu bem? NUN - QUI - NHA! ahha
beijo Naná queridaaaa
cadê você sua fidida?
tô com saudades, não suma!
bjs!
Já ouvi falr desse livro, agora deu vontade de ler, parabéns pelo blog!
Caí aqui por acaso, estava procurando um trecho do livro no Google e ploft! Daí resolvi deixar um depoimento também sobre a obra (se me permite): é o livro da minha adolescência, associo um monte de coisas e pessoas que passaram pela minha vida à esse livro. Devo tê-lo lido umas 3 ou 4 vezes. Um texto bacana sobre ele (que também achei no Google)está aqui: http://www.screamyell.com.br/literatura/apanhador.htm. Enjoy ;)
Bah eu estava procurando algum lugar que falasse do livro
e achei aqui!! valeu :)
bjO
Smells like teen spirit!É isso que sinto agora,aos 38 anos e lendo pela primeira vez este livro!Quem não queria ser o Caufield e não estar nem aí para nada?Gostei do blog,se der passa no meu,que trata das minhas impressões da cultura pop.
Abrç
http://pimentazen.blogspot.com/
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